Um dia a professora de uma escola resolveu fazer uma atividade diferente com os alunos. Quando todos chegaram na escola, encontraram no corredor muitos, mas muitos balões. E a professora foi logo explicando: cada um desses balões tem o nome de cada um de vocês. Quando eu der o sinal vocês terão 30 segundos para encontrar o balão com o seu nome.
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Dado o sinal, todos saíram correndo rapidamente, balões voando para todos os lados, cada um tentando encontrar o seu nome. Passados os 30 segundos a professora pediu para quem tivesse conseguido encontrar, que levantasse o seu balão. Apenas dois alunos tinham conseguido. A professora então disse: agora a gente vai fazer diferente.
Quando eu der o sinal vocês vão pegar o primeiro balão com o primeiro nome que encontrarem e correrem para entregar para o dono do balão. Dessa vez, a correria foi um pouco menor. Quando os 30 segundos terminaram, a professora mais uma vez pediu que levantasse a mão quem estivesse com o seu balão. E com um grande sorriso no rosto, todos os alunos levantaram seus balões.
Então, a professora disse: viram? Quando pensamos apenas em nós, em conseguir as coisas só para a gente, é muito mais difícil, mas quando trabalhamos juntos, ajudando uns aos outros, todo mundo sai ganhando. Pois assim é também na vida.
Quantas vezes buscamos a felicidade sozinhos, ou somente pra nós? Não quer dizer que não podemos alcançar nossos objetivos sozinhos, mas juntos sempre seremos mais fortes, mais capazes e até mais felizes. Quando focamos no bem coletivo, nós evoluímos juntos.
Vivemos dias tensos, pesados, tristes, com tanta violência, intolerância, incapacidade de suportar uma separação, uma perda, uma adversidade. Quantas vezes passamos a vida toda perdidos atrás do nosso balão, da nossa felicidade, sem nos darmos conta de que o nosso balão e a nossa felicidade estão além do nosso egoísmo, do nosso individualismo ou da busca do prazer, do sucesso ou do poder, mas no bem que praticamos, nas mãos que acolhemos ou das que nos acolhem em nossas necessidades.
Agora e depois.
Eleições à vista
O quadro sucessório na Universidade Federal de Santa Maria começa a tomar contornos cada vez mais claros. Se ainda não são definitivos, estão bem adiantados. Com a decisão do atual reitor de não concorrer à reeleição, o espaço se abriu para sua atual cice, conforme a coluna já havia registrado ano passado. De lá para cá, o que mudou é que Martha Adaime, em articulação de Luciano Schuch, hoje tem apoio total dos integrantes da atual gestão.
Como candidato de oposição. o nome que surge é o de Alessandro Dal’Col Lúcio, com apoio do ex-reitor Felipe Muller, que na eleição passada defendeu a inclusão de Rogério Koff na lista tríplice, e do professor Daniel Coronel. Ou seja, Luciano Schuch e Felipe Muller, mesmo que indiretamente, vão se enfrentar nas próximas eleições, deixando bem definidos os campos que representam dentro da instituição. Até junho haverá muita mobilização, antes e depois do “arco” de acesso à UFSM.
Grande investimento
Terreno está sendo literalmente preparado para um grande investimento na região oeste da cidade, cruzamento da Rua Venâncio Aires com a Avenida Maestro Roberto Barbosa Ribas. A gerência local disse que não está nos planos da Havan a construção de uma nova filial na cidade, e que as informações que estão circulando nas redes sociais envolvendo a empresa são fakes. Pode ser da Stock Center, mas o telefone não respondeu as chamadas feitas pela coluna. Todo investimento sempre será bem recebido.
IPE: menos saúde e mais descontos
Embora com menos frequência do que em outras ocasiões, a insatisfação com o IPE Saúde continua sendo registrada. Servidora que trabalhou 33 anos como auxiliar administrativa, cargo em extinção, reclama que perdeu todas as vantagens ao longo dos tempos, além da dificuldade crescente de marcar consultas médicas e pagar exames devido a seus altos custos. A falta de referência aumenta o grau de dificuldades, porque, segundo ela, nem se sabe mais a quem recorrer.
Unificação dos prontuários
Reivindicação antiga, que inclusive abordei na gestão passada com o secretário da Saúde, Guilherme Ribas, é a unificação dos prontuários médicos. A prática facilitaria a vida dos usuários, e dos atendentes, em qualquer unidade de saúde. Pacientes, às vezes, são submetidos a bateria de perguntas e exames que poderiam ser evitados, se o sistema fosse interligado. Com toda a tecnologia hoje existente, parece não ser tão difícil de implantar.
Comunicação horizontal
Corsan deve melhorar seu processo de comunicação. Em casos de acidentes, tipo rompimento de canos ou outros do gênero, a informação tem sido prestada com agilidade. O problema é daqui para lá, quando o consumidor precisa registrar um problema pontual, seja vazamento ou desabastecimento. Mesmo anunciando acessos por aplicativos ou 0800, as informações se perdem pelo caminho.
Houve até relato de um consumidor de que ao encaminhar um pedido de conserto, o endereço não foi reconhecido pelo sistema. Como cliente importante, Santa Maria merece um tratamento diferenciado, inclusive com uma central aqui na cidade. É necessário tornar o processo mais fácil e horizontal.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!